A FAP, 16 de Junho, uma equipa de investigação científica formada conjuntamente pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, divulgou importantes resultados experimentais, tendo criado a primeira estrutura embrionária humana sintética do mundo através da reprogramação de células estaminais embrionárias. A estrutura do embrião ainda está na fase inicial do desenvolvimento humano e não cresce coração e cérebro, o Guardian relatou no dia 14. Os cientistas responsáveis pelo estudo afirmam que se espera que os resultados constituam um avanço fundamental para o estudo dos efeitos das doenças genéticas e das causas dos abortos recorrentes. No entanto, a experiência levanta sérias questões morais e jurídicas. Alguns investigadores afirmam que, ao contrário da FIV com um sistema jurídico maduro, existe uma falta de supervisão clara sobre o cultivo directo de embriões humanos com células estaminais, contornando o esperma e os óvulos, e essa investigação precisa urgentemente de ser seguida por um sistema regulamentar. Actualmente, a estrutura do embrião humano sintético limita-se ao estudo do tubo de ensaio, e está por ver se pode continuar a desenvolver-se e a crescer.